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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nova crise

Após a crise do Bom Jesus/Ielusc de 2010, os acadêmicos dos cursos de Comunicação Social firmaram um acordo com o coordenador geral do ensino superior, Leandro Otto Hofstätter, no qual todas as atitudes referentes à qualidade de ensino seriam dialogadas com os estudantes, antes de serem aprovadas com a direção de ensino.

Ainda na terceira semana de aula, tivemos uma nova supresa. Dois professores do curso de jornalismo foram demitidos. Um deles por telefone. O curso estava no caminho de uma restruturação e as demissões não foram bem recebidas pelos estudantes.

Além de toda a quebra de acordo, cuja promessa de transparência não foi cumprida. Outros problemas graves foram pertinentes para o ato desta última quarta-feira. Um deles é a falta de acessibilidade para deficientes físicos. Os calouros de jornalismo iniciaram o ano em salas improvisadas, pois uma estudante é cadeirante e a faculdade não tem estrutura para movimentar a aluna para os laboratórios de fotografia, além das salas de aula comuns do Bloco C.

As novas demissões fizeram com que algumas disciplinas não fossem ministradas nesta semana. Aos sábados, existem estudantes de publicidade que estão sem professores de fotografia.

Os professores de algumas cadeiras do curso de jornalismo estão sendo substituídos por profissionais da área de publicidade. Vemos isso como uma quebra de contrato com os valores de cada profissão. Nas disciplinas específicas, alunos de publicidade não devem ter aulas com jornalistas, assim como o contrário. E é isso que está acontecendo. Apesar de serem aulas de comunicação, somente professores altamente gabaritados possuem esta versatilidade de distinguir as diferenças e aplicar às aulas.

O que reivindicamos?


*Que sejam explicadas as últimas demissões.

*Que professores habilitados para as áreas prejudicadas sejam contratados com urgência.

*Que as obras para acessibilidade sejam iniciadas com urgência.

*Que a coordenação de jornalismo tenha autonomia para lidar com a contratação e indicação de profissionais para preencher os campos citados.

*Que o coordenador geral de ensino seja destituído do cargo.



VALE LEMBRAR que nesta quinta-feira, às 19 horas, haverá uma reunião geral com o coordenador de ensino, para que a instituição se posicione sobre os problemas citados.










Vídeo de parte da manifestção:





 
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6 comentários:

Anônimo disse...

Cômico, eu diria. Perdem a maior parte do ano querendo chamar acadêmicos para integrarem uma luta contra o aumento das passagens de ônibus (que, no fim, aumenta sempre, independente de protestos e organizações contrarias). Não conseguem separar os envolvimentos pessoais e externos de cada integrante com o interesse coletivo da academia Ielusquiana. E, de repente, querem que tudo mude com uma manifestação e uma reivindicação? É só olhar este blog: tarifa pra cá, ônibus pra lá. Cadê a troca de ideias, a exposição de opiniões, críticas, a investigação sobre o que acontece por dentro da faculdade? Usam uma plataforma rica em possibilidades para nada. Tá bom.. existem reuniões internas, mas, internas. Se alguns discutem, apenas alguns discutirão. E apenas alguns se envolverão. Um ou outro conversa diretamente com os diretores e coordenadores. O resto apenas segue no embalo. Ao fim, pouco muda. Estão construindo o elevador, só que nada acontece do dia pra noite. A faculdade peca, e muito, em várias questões. Mas os alunos deixam tudo isso acontecer para, vez ou outra, mostrar uma pontada de indignação. Se perdessem mais tempo com isto em pauta do que o monopólio do transporte público, talvez obtivessem êxito em alguma questão. Mas é sempre a mesma coisa: depois do protesto no terminal todo mundo pega o ônibus pra ir embora, e depois do protesto na frente da faculdade todo mundo volta para as salas. Os luteranos agradecem pelo dinheiro depositado no começo do mês!

24 de fevereiro de 2011 às 10:03
Anônimo disse...

Será que foi a Samira que escreveu?

24 de fevereiro de 2011 às 10:26
Jefferson Michels disse...

É muito fácil fazer um comentário assim senhor "anônimo", mostre-se, não tenha medo, não seja um covarde (vc estuda no Bonja ,anônimo ? ), se a resposta é sim, com certeza esta fazendo o curso errado, seja PP ou jornalismo, somos a comunicação social necessitamos desta manifestações mesmo que não ocorram sucesso, mas que pelo menos façam os outro pesarem.
Ex: Eu não vou participar da manifestação, porque sou de PP. Não! Eu tenho o dever de lutar pelos meus e pelos direitos dos outros, não vou reclamar da falta do elevador, porque eu tenho duas pernas e não preciso. Não! E se fosse um cadeirante será que alguém lutaria por esse direito.
Ass: Acadêmico e calouro de PP- Jefferson Michels

24 de fevereiro de 2011 às 10:27
Um louco, cego, surdo e mudo. disse...

Falar com o pessoal para desativar o modo "anônimo"
Debate que é debate deve ser feito abertamente.

24 de fevereiro de 2011 às 10:29
Jaqueline Dias disse...

A Samira não escreveria algo assim, não nesse estilo, foi bem elaboradinho, apesar de ser besteiras na minha opinião. Responderia a cada aspecto levantado pelo anônimo crítico, se eu pudesse chamá-lo pelo nome. Aqui é um espaço de discussão, sim, de debates, de críticas, de sugestões, mas elas devem ser assinados, pois todos têm o direito de se manifestar desde que se responsabilizem pelas suas opiniões.

Só uma coisa: Há muita discussão no DACS por parte do todos os alunos, ou melhor, todos que querem participar. Levamos sempre os assuntos para toda a faculdade em assembléias, e-mails, redes sociais, mesmo quando isso se restringe ao diretório. HORIZONTALIDADE é palavra chave da entidade que representa os alunos de comunicação social do Ielusc e por isso, você percebendo ou não, queremos o envolvimento do máximo de cabeças nas causas defendidas, pois só assim o DACS cumpre seu papel de lutar pelo direito dos estudantes. Assim, como estamos tentando fazer nessa situação Mais uma vez.
Ass.: Jaqueline Dias - estudante de Jornalismo

24 de fevereiro de 2011 às 11:10
Thiago Seco disse...

Eu diria que é cômico ler o primeiro comentário.

Traçar uma analogia entre o Movimento Passe Livre e as situações críticas e administrativas da instituição, é no mínimo, pouco prudente.

O seguinte trecho é a grande questão: "Um ou outro conversa diretamente com os diretores e coordenadores..." Você realmente sabe o que estamos fazendo com esses atos e manifestações, senhor ou senhora anônimo? Não participo ativamente do DACS, porém, muitos que ali estão são grandes amigos, e além de tudo, acadêmicos e seres humanos.

A tentativa em construir um texto bonito e bem regido não funciona quando é pouco embasado e muito menos fundamentado – como no seu caso. Simplesmente, a direção da instituição (diretor e coordenador de ensino superior) não nos dá a devida atenção, e, os coordenadores dos cursos em questão (jornalismo e publicidade) não possuem voz ativa.

Seria pedir demais qualidade no ensino, acessibilidade a portadores de deficiência física e uma estrutura acadêmica que atenda a demanda do mercado de trabalho? Seriam ótimas discussões se assim nos permitissem.

Antes de criticar a mobilização da massa, reflita. Eu, assim como outros acadêmicos, queremos uma formação digna do valor que suamos para pagar ao início de todo mês. É pedir demais?

Já que a academia transformou-se em "negócio", estamos revogando nossos direitos. Somos "clientes" e exigimos um ótimo serviço prestado pela "empresa" que pertencemos.

Dê a cara a tapa, não tenha medo de se expor. Quem age pelas sombras, permanece nas sombras.

Continuemos nossa luta, até o fim!

24 de fevereiro de 2011 às 11:17

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