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terça-feira, 1 de março de 2011

Segue a luta!

Na última quinta-feira (24 de fevereiro) o pastor Leandro Otto Hofstätter, coordenador de ensino superior do Ielusc, conversou com os alunos no anfiteatro. Vários pontos foram discutidos e finalizando a reunião foram encaminhados alguns pedidos e reivindicações dos acadêmicos, que serão entregues em documento oficial a coordenação geral de ensino hoje a noite, através da carta abaixo. Uma folha de assinaturas irá passar em cada sala para que os alunos assinem confirmando a legitimidade da carta. Se você concorda com as reivindicações citadas na carta, assine, e vamos a luta!

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Joinville, 28 de fevereiro, de 2011
À Direção de Ensino Superior da Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc


Nós, alunos do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Publicidade e Propaganda, pedimos, através deste documento, o comprometimento e o registro de respostas da coordenação geral de ensino superior e da diretoria administrativa do Bom Jesus/Ielusc sobre os seguintes temas:


1º - Autonomia da coordenação do curso de Jornalismo.

Acreditamos que as decisões e as opiniões do professor Silvio Melatti não estão sendo acatadas pela coordenação geral de ensino. Apesar de existir um acordo, onde as decisões teoricamente são tomadas em conjunto, sabemos que muitas das propostas da coordenação do curso de Jornalismo obedecem a estímulos diretos da coordenação geral de ensino superior. Gostaríamos de uma resposta por escrito que assegure a credibilidade do cargo para o professor citado, tendo em vista que o professor Silvio Melatti é um dos poucos professores que ainda pensam no corpo docente como um corpo unido.


2° - Data para início e término das obras de acessibilidade nos blocos C e D.

Sabemos que a empresa responsável pelas reformas já foi contratada. Agora queremos registrado em documento as datas aproximadas para início e término das obras. Não gostamos de pensar na educação como mercado, mas se formos impulsionados por esta vertente, como tem sido nos últimos dois anos, acreditamos que a atual situação dos alunos da primeira fase de jornalismo seja passível de ações legais, uma vez que esses não estão tendo acesso a todos os locais da faculdade pela falta de acessibilidade. Sendo assim, o produto pelo qual o contrato do Bom Jesus/Ielusc preza em termos legais não está sendo disponibilizado para todos os estudantes. As aulas estão sendo improvisadas em anfiteatros que, por sua vez, são lugares sem carteiras, sem apoios, e sem ferramentas básicas para ministrar as aulas.


3° - Contratação urgente de professores com habilitação em Jornalismo para ministrar aulas no curso de Jornalismo, e de professores com habilitação em Publicidade e Propaganda para o corpo docente de Publicidade e Propaganda.

Queremos também que seja registrado o interesse mútuo entre coordenação e corpo discente sobre a contratação de professores para os cursos citados. Não queremos que as aulas sejam ministradas de forma improvisada até o final do semestre. Esperamos que a situação seja resolvida o mais breve possível. Ano passado vários professores com alta titulação (mestres e doutores) se desvincularam do curso, agora, necessitamos repor as vagas com urgência. Não só por determinação do MEC, mas por comprometimento da direção de ensino com os acadêmicos de comunicação.


4° - Transparência nas decisões e comunicação com os alunos.

Novamente, gostaríamos que as ações referente ao sistema pedagógico do curso sejam debatidas de forma ampla com os estudantes. Ainda não houve nenhuma reunião de colegiado em 2011. Esta é uma das instâncias que podem solucionar a constante falta de comunicação entre coordenação de ensino superior e corpo discente. É possível evitar manifestações calorosas dos acadêmicos quando os canais de comunicação (e credibilidade) se firmarem entre as instâncias administrativas, seus funcionários e os estudantes.
5º - Reposição aulas perdidas com devido a demissão de professores e suspensão de faltas

Este é um pedido crucial, visto que, nas últimas semanas, alguns alunos ficaram sem aulas por falta de organização pedagógica e administrativa das coordenadorias de ensino. Assim como houve datas em que estudantes ficaram em salas vazias sem professores. Gostaríamos que as faltas dos acadêmicos que foram afetados pela troca e demissão de professores sejam abonadas, assim como as faltas dos acadêmicos que aderiram aos protestos da última semana (de 21 a 26 de fevereiro). Muitos alunos cansaram de estudar de maneira improvisada no anfiteatro e, como reconhecido pelo coordenador Leandro Otto Hofstätter, participaram dos protestos com razão. Em virtude da preocupação com o conteúdo perdido pelos problemas citados, os alunos esperam que suas faltas sejam abonadas.


Gostaríamos que todos os pontos fossem estudados e que as respostas sejam registradas em documentos oficiais. Acreditamos que uma comunicação oficial como esta possa evitar novos protestos.



Atenciosamente
Estudantes dos cursos de Comunicação Social

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